Os sentidos sofrem a ação de filtros neurológicos, a interpretação deles passam por filtros sociais e a experiência direta deles passam por filtros individuais. O resultado é uma realidade subjetiva permeada de pensamentos e narrativas.
Os filtros neurológicos, assim como os outros filtros, são uma metáfora conceitual, apenas para compreender processos acerca da percepção.
Para trazer luz a esse estudo, palavras como “restrição”, “limitação”, além de “filtros” são utilizadas, embora sejam palavras com amplo significado, podem dar a impressão de um processo negativo e não é este o caso.
Não é negativo nem positivo, mas sim um processo natural e muito útil para nossa espécie, biologicamente.
Imagina a quantidade de informações que uma pessoa teria que administrar por dia se não tivesse a ação destes filtros que “modelam a realidade”?
Os filtros neurológicos são como gestores ocultos da realidade do ser humano.
É possível diminuir a ação deste filtro através de conhecimento e prática e ampliar consideravelmente a percepção e interpretação das informações do mundo e da vida.
Reflita:
“O intestino é o universo de uma bactéria a vida toda”